Jovem de 17 anos, filho de pastor e de família evangélica, conseguiu
autorização do pai para mudança o seu nome social. Com essa
transformação, Israel, seu antigo nome, passa a se chamar Thifany
Nowkhk, na escola onde cursa o 3º ano do ensino médio, em Jacareí,
interior de São Paulo.
A transformação acorreu após insistência da
jovem, que há cerca de nove meses, conseguiu que o pai fosse até a
escola autorizar a utilização do nome social. Thifany tem o sonho
de se tornar perita criminal da Polícia Civil.
Em entrevista a Folha de São Paulo, o pai de Thifany relatou que a decisão não foi fácil, por
conta da família ser evangélica e contra essa postura, mas, ele afirmou
que preferiu o bem-estar da filha do que desfazer ou agredí-la.
Segundo
Dantas, vice-presidente do Grupo Humanus, ONG LGBT da cidade de
Itabuna, este é um sinal de que existem religiosos conscientes e
inclusivos. “Enquanto ainda existem evangélicos fundamentalistas que nos
perseguem e nos condenam, há outros que apoiam, não discriminam e amam a
família de verdade”, declara Dantas.
Dantas também comenta que hoje
está sendo criado no Brasil a igreja inclusiva, que aceita todos os
gêneros. “Quem tem conhecimento da verdadeira palavra e não a segue ao
pé da letra, sabe que Deus é inclusivo e não condena o amor”, completa.
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