sábado, 16 de maio de 2015

Uniões estáveis homoafetiva terão de ser convertidas em casamento civil

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Por conta de uma decisão do CNJ (conselho nacional de justiça), cartórios de todo Brasil terão a obrigatoriedade de converter as uniões estáveis homoafetivas em casamentos civis, mesmo sem uma previsão legal para isso.

Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi quem apresentou a proposta que foi aprovada por 14 a 1. A única a votar contra foi a conselheira Maria Cristina Peduzzi , argumentando que para permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o Congresso teria que aprovar um projeto de lei.

A resolução aprovada pela CNJ diz que: “É vedada ás autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo”.

O presidente do CNJ relata que essa resolução remove “obstáculos administrativos à efetivação”  da decisão do supremo. “Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso.” O subprocurador da Republica, Francisco de Assis Sanseverino, se manifestou contra a aprovação dessa resolução e citou votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lawandowski, ministros que foram a favor da união homoafetiva, mas esclareceram que a decisão não legalizava o casamento.


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